
10 Passos para se livrar das dívidas: confira!

1. Mapeie todas as suas dívidas
O primeiro passo para sair da inadimplência é conhecer todas as suas dívidas. Faça um levantamento de tudo que você deve, seja cartões de crédito, empréstimos pessoais, financiamento de bens ou outras obrigações. Anote as datas de vencimento, os valores devidos, as taxas de juros e os credores. Isso vai te ajudar a visualizar a situação e a criar um plano de pagamento eficiente.
2. Utilize recursos aplicados para quitar dívidas

Se você possui investimentos ou aplicações financeiras, como poupança, fundo de emergência ou outras reservas, considere resgatar parte deles para quitar ou reduzir suas dívidas, mesmo que seja de forma parcial. Embora resgatar investimentos possa não ser a solução ideal em termos de rentabilidade, pode ser mais vantajoso do que continuar pagando as altas taxas de juros que normalmente são cobradas nas dividas.
3. Venda bens não essenciais

Se você tem bens que não são essenciais (como veículos, imóveis ou eletrônicos de valor), considere a possibilidade de vendê-los para gerar dinheiro imediato e utilizar esse valor para quitar dívidas. Certifique-se de vender apenas o que realmente não vai impactar seu bem-estar ou sua capacidade de gerar renda no futuro. Evite vender bens de valor sentimental ou que sejam necessários para sua sobrevivência.
4. Reduza suas despesas mensais
Reveja todos os seus gastos mensais e corte o que for possível. Analise suas contas de alimentação, transporte, lazer, assinaturas de serviços e outros gastos não essenciais. Envolva sua família nesse processo, para que todos estejam cientes da necessidade de reduzir o consumo. Se necessário, faça um orçamento rigoroso e busque alternativas mais baratas, como planos de internet e telefone mais econômicos, e substitua marcas de produtos por opções mais acessíveis. Ou se for o caso cancele aquele streaming que você raramente usa.
5. Determine sua capacidade de pagamento
Antes de negociar com seus credores, faça uma análise realista da sua capacidade de pagamento. Quanto você realmente pode pagar por mês sem comprometer sua saúde financeira ou suas necessidades básicas? Se for possível, estipule um valor fixo mensal que você pode se comprometer a pagar. Com essa base, será mais fácil conversar com os credores sobre uma renegociação viável.
6. Estabeleça prioridades nas dívidas
Nem todas as dívidas têm o mesmo peso. Priorize o pagamento das dívidas mais caras, ou seja, aquelas com taxas de juros mais altas ou com penalidades significativas caso não sejam pagas a tempo (como contas de luz, água, telefone ou condomínio). Essas dívidas tendem a acumular mais rapidamente e podem gerar consequências graves, como corte de serviços essenciais ou ações judiciais. Renegociar ou quitar essas dívidas deve ser sua prioridade número 1.
7. Considere um empréstimo mais barato
Caso não consiga renegociar suas dívidas diretamente, uma alternativa pode ser contratar um empréstimo com taxas mais baixas para liquidar dívidas mais caras, como o saldo devedor do cartão de crédito ou de um cheque especial. Isso pode ajudar a reduzir a pressão sobre suas finanças, desde que as novas parcelas caibam no seu orçamento e o empréstimo realmente tenha melhores condições de pagamento do que as dívidas originais.
8. Renegocie com seus credores
Se não for viável contratar um empréstimo, procure negociar diretamente com seus credores. Apresente uma proposta realista de parcelamento, com um valor mensal que você possa cumprir. Seja transparente sobre sua situação, mas também seja firme sobre o que consegue pagar. Nunca aceite uma renegociação com juros ainda mais altos ou com condições que não consiga cumprir, isso só vai sua situação financeira a longo prazo.
9. Negocie antes de entrar na lista de inadimplentes
Evite ao máximo que suas dívidas cheguem a um ponto onde seu nome seja incluído nas listas de proteção ao crédito (como SPC e Serasa). O ideal é negociar antes disso acontecer, pois uma vez na lista, as condições de renegociação podem se tornar mais difíceis e as taxas de juros mais altas. No entanto, só aceite uma renegociação se as condições forem realmente favoráveis para você.
10. Mude seus hábitos de consumo
Após sair dessa situação de endividamento, é crucial adotar novos hábitos financeiros para evitar cair novamente na mesma armadilha. Não gaste mais do que ganha e, sempre que possível, evite recorrer ao cheque especial ou ao crédito rotativo do cartão de crédito, que geralmente têm juros altíssimos. Crie o hábito de fazer compras planejadas, evitando compras impulsivas. Além disso, sempre que possível, crie um fundo de emergência para situações inesperadas, para não depender do crédito para cobrir imprevistos.

Essas estratégias vão ajudar você a organizar sua vida financeira, quitar suas dívidas de forma estratégica e evitar cair novamente em problemas financeiros. A chave para uma recuperação bem-sucedida é o planejamento, a disciplina e o compromisso com seus objetivos financeiros. Com o tempo, essas mudanças de hábito podem levar a um futuro financeiro mais saudável e seguro.

O autor do Investidor Real é um observador atento do mercado financeiro, dedicado a manter seus leitores atualizados com as últimas notícias e tendências econômicas. Seu objetivo é descomplicar o universo dos investimentos, fornecendo informações claras que auxiliem na tomada de decisões financeiras bem-informadas.
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